Mom's Life - logística familiar


ao colo da avó materna no 1º aniversário

 A logística familiar era algo que me preocupava a partir do 10º mês do Alexandre (porque tive com ele em casa até aos 10 meses por opção). É normal, principalmente em pais de primeira viagem, estarem preocupados como vai ser gerir o seu dia-a-dia, que de repente leva uma volta de 180º. A verdade é que a presença próxima de avós disponíveis facilita-nos em muito.

 Ambos os nosso pais trabalham, mas até horas normais (ou 17h ou 18h). Os meus sogros vivem a metros e os meus pais a 10 minutos de carro, por isso a nossa área de apoio é fantástica. Eu trabalho actualmente por turnos de 12 horas, o que incluí fazer manhãs das 8h às 20h e noite das 20h às 8h. Por norma não descanso antes das noites, só quando o Alexandre faz a sua soneca grande (o que é raro, geralmente demora 1h30m a 2h), porque aproveito sempre para fazer algo enquanto dorme. Nem descanso logo a seguir de sair às 20h. O horário de saída nem sempre é certo (ainda a semana passada cheguei 21h40m a casa e trabalho a 7 minutos de casa) tanto para mim como para o pai, e por vezes acaba por ficar mais tempo nos avós.

 Não era de todo o meu objectivo que ficasse tanto tempo, mas às vezes a vida não colabora. E se antes de ser mãe julgava facilmente os pais que deixam os pequenos nos avós ou creches, as minhas mais sinceras desculpas... não sabia melhor. A logística familiar é complexa e por vezes sinto-me a fazer ginástica artística sem antes ter feito o aquecimento. E isto digo eu, que tenho o apoio dos avós e um pai que fica com o pequeno quando estou a trabalhar ou fico eu enquanto ele trabalha.  O Alexandre não está ainda numa creche por iniciativa nossa, porque a nossa logística familiar nos permite outro acompanhamento e disponibilidade. Mas se calhar para o ano irá mudar.

 Tiro o chapéu aos pais que não têm apoio familiar perto e que, para além desta logística, têm que fazer uma ginástica no orçamento dado as contas dos infantários. Numa era em que se pretende estimular a natalidade, continuamos com poucos apoios aos pais e filhos, informação escassa e dispersa... nesta procura de mais informação, encontrei dois sites com informação pertinente para nós pais, que acho que deveriam conhecer:

O guia Tenho uma Criança no Portal do Cidadão

 Para o ano planeamos o ingresso no Jardim de Infância, não tanto por nós mas mais por ele e pelos aspectos positivos que advêm das actividades em grupo e contacto frequente com crianças da sua idade, por isso estamos agora a sondar possibilidades e ver o que o nosso orçamento nos permite. Vocês como gerem o vosso dia-a-dia? Têm apoios? Contem-me tudo, é com partilha que vamos conhecendo alternativas positivas.

Kiss Kiss,
Catarina R.



8 comments:

  1. O Afonso ficou com a avó paterna desde os 7 meses quase até aos3. Foi uma benção, vinha buscar e trazer o Afonso todos os dias..como sempre tive o horário da manhã também ajudou muito. Quando trabalhava aos domingos eram os meus pais que ficavam com ele. Agora já está no jardim de infância e foi sem dúvida a melhor escolha que fiz por ele, além de ver a evolução dia após dia, está mais calmo e isso deixa-me uma mãe super feliz. Apesar de já estar na escola, conto muito com o apoio dos meus pais, A minha mãe e eu vamos levá-lo à escola e da à tarde tanto pode ser a minha mãe como o meu pai. Fazem ambos questão, infelizmente trabalham mas podem fazer esse miminho ao neto. Agora com a Alice quase a nascer foi muito fácil decidir quem iria ficar com o Afonso, uma vez que o pai sai de casa às 6h da manhã e nunca tem hora para voltar a casa, foi lógico decidir que iria ficar com os meus pais, vai ficar de sábado até à minha alta e eu sei que vai correr maravilhosamente bem, acho que pelo Afonso ele vivia com os meus pais, tal é o amor que ele recebe e vice versa ❤

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    1. :D é bom quando eles estãp felizes com os avós... mas também vejo a escola como uma peça fundamental no desenvolvimento dele... à partida será este o ano de entrada esperamos :D ah e felicidades novamente minha linda!

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  2. Alô :)
    Sem dúvida que não é fácil ter um bebé. Acho que por ter consciência de tudo isto, adio a maternidade até daqui a 3/4 anos (depois do casamento que é daqui a 1ano e meio).
    Mas o Alexandre é um queridinho :)
    Um beijinho*

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    1. Pois é mesmo um querido, obrigada! A maternidade é uma aventura... mas é bom começar essa primeiro :D

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  3. nos tb decidimos ter a iris em casa connosco porque dá pra conjugar, em especial pq o pai é trabalhador por conta propria, e temos mt apoio da minha sogra , da minha mae nao tanto ( nao pq ela nao queira, alias ta me sempre a chatear ahah, mas pq é mt despassarada e trapalhona, nao fico muito a vontade, pralem de que esta mais longe) e mesmo assim as vezes fica dificil, nao sei como ha pessoas que conseguem ahah tiro lhes o chapeu!
    tao cedo nao pensamos em creche, talvez so mesmo pra escola depois. no meu tempo quase nem se falava nisso :p

    https://rrriotdontdiet.blogspot.pt/

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    1. Tanto eu como a Joana estivemos em creche, ela mais cedo que eu... acho que um equilibrio entre as duas coisas é o melhor :D

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  4. Eu fui criada com a minha avó, pois os meus pais tinham de trabalhar e não dava mesmo, e foi a melhor coisa que me aconteceu. :)
    Um beijinho,
    http://myheartaintabrain.blogspot.pt/

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    1. Eu fui metade avó e a 2ª metade foi creche e trabalho da minha mãe :D correu tudo bem pelo que me lembro... tirando que depois já na escola sofria de bullying porque era filha da "contina" mas é coisa que agora não me chateia... Beijos

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