Mom's Life - o Alexandre, o quarto novo e o dormir nos avós
(foto da primeira noite na cama...)
Tinha tudo para correr bem. Tirando que ficou doente e acordou várias vezes durante a noite nos primeiros dias (o que antes já fazia no nosso quarto). Mas a coisa foi melhorando e passou apenas a acordar perto das 8h da manhã, altura em que o trazemos para a nossa cama para fazer a ronha matinal. O que eu não contava era que, depois de fazer duas noites seguidas e até ter dormido durante o dia, dormir completamente ferrada ao ponto não o ouvir. Pois é. O Paulo levantou-se pelo menos três vezes, uma das quais teve que lhe dar colo para o acalmar. Conclusão: não posso fazer noites! Acham que o argumento pega com o meu chefe? Depois deste incidente, acordo com qualquer barulho, parece que voltei aos tempos dele de recém-nascido e eu recém mamã.
Adormecê-lo no quarto tem sido tarefa complicada, porque ele vê-o como um parque de diversões. Esconde-se atrás da cadeira, pula em cima da cama, faz corridas de carros no tapete... convencê-lo a estar quieto é que é difícil! Mas o Paulo adoptou a técnica de o ir acalmando com uma playlist de Lullabies do Youtube (eu hoje do Spotify) e não é que resulta?
E agora falando daquela questão contraditória que me deixa ainda com um sentimento incerto... o dormir nos avós. Tenho plena confiança, mas sinto um friozinho na barriga. Para já dorme apenas nos pais do Paulo quando eu vou trabalhar ou, como hoje, que vamos estar com amigos até tarde e assim que acordar cedo iria para os avós... não nos faz sentido estar a tirá-lo da cama, do quentinho só para nosso conforto. Tanto quanto sei, tem corrido bem. Apenas uma vez chamou por mim durante a noite. E a primeira noite que lá dormiu, foram 9 horas seguidas, coisa que já não fazia há um mês.
Contem-me, como acalmam os vossos pequenos durante a noite? E já dormiram fora de casa?
Kiss kiss,
Catarina R.
Ainda não tenho filhos, mas acho bom desde pequenos ficarem uma noite de vez em quando nos avós. Faz bem aos pais e ao bebé.
ReplyDeleteConcordo. Quando existe essa possibilidade, quando estamos todos em sintonia, pode ser muito bom para todos. O Alexandre já dormia várias vezes o início da noite por lá... destas vezes foi continuar :)
DeleteQuase a fazer 4 anos, o baby G não dormiu uma única vez sem o Pai ou a Mãe. Eu já me ausentei por um dia, em duas vezes separadas, mas ficou com o Pai e ficou bem. O Pai, que costuma dormir ferrado, quando eu estou... dessas vezes teve sono leve, com medo de não o ouvir chamar ou chorar. Mas correu tudo sem sobressaltos. :)
ReplyDeleteTem sido possível fazer assim. Ninguém faz turnos aqui em casa. Estas duas saídas minhas, uma foi profissional, outra em "lazer" (fui com o grupo de teatro a um Festival ao Porto). Não incentivamos a ficar noutras casas mas também não recusamos a hipótese. Já por uma vez quis ir com a Tia do coração para casa mas ao chegar a hora de dormir, foi preciso ir buscá-lo. Ainda é pequenino... esperaremos pelo dia em que vai, seguro de sim, por vontade e sem problema.
Acerca do quarto ser um "parque de diversões", cá em casa temos um candeeiro que projecta estrelas, que dá um ambiente calmo e de rotina para ir dormir. E/mas também, umas bolas coloridas, à venda na TIGER ou LIDL, com luz suave que também funcionaram muito bem quando passou a dormir no quarto dele.
A passagem para o quarto dele ocorreu pelos 2 anos e meio, quase 3. A início fazia sempre visitas nocturnas, a meio da noite. Mas com o Jardim de Infância veio o cansaço acumulado e passou a dormir seguido. Agora o cair à cama é ainda mais rápido porque já não quer dormir a sesta. Eu preferia que dormisse mas... há que ir deixando ele experimentar.
E pronto, é isto... tento observar muito respeitar o que ele vai sugerindo.
Sem pressas. Acho que o ideal :) Não forçámos nada felizmente, e ele está feliz e a dormir bem. Tirando quando se foge à rotina como quando está doente. Ainda ouvi uma série de comentários durante o 2º ano de vida "mas ainda dorme no vosso quarto?" mas sinceramente nunca me preocupou. Estar bem, feliz e em harmonia é bem mais importante do que a opinião de outros.
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