Mom's Life - Tecnologia e os miúdos

tecnologia crianças
Apanhado de comando na mão, pronto para tentar jogar um jogo do estilo super mário

 Eu cresci numa era em que já existia televisão e desenhos animados. E antes de existir "televisão por cabo", existia satélite. O meu inglês teve uma grande ajuda do Cartoon Network. Não tive Playstation a não ser já no final da minha adolescência e o mais parecido com um Game Boy era o jogo de Tetris que tinha. Mas ainda assim, um computador entrou em nossa casa muito cedo mas levou alguns anos para ser algo ao meu alcance.

 Lembro-me que os meus pais não me imponham limites de tempos, isto é, não era definido 30 minutos de televisão por dia. Foi algo que fluiu muito naturalmente, porque para além destes elementos também tinha livros, lápis de cor e papel, bonecas e carros... Portanto, não me faltava o que fazer. Não era muito de ir brincar para a rua porque a nossa rua não era encerrada ao trânsito, mas visitava frequentemente a casa da vizinha. Bem, isto para vos dizer que já cresci com alguma tecnologia e acho que a coisa até correu bem. Mas o Alexandre está a crescer numa era em que a tecnologia domina ínfimas tarefas do nosso dia-a-dia.

Os ecrãs...

 No primeiro ano de vida a televisão era algo que o Alex pouco contato tinha. Sendo o ano em que a visão, percepção e noção do mundo que o rodeia estão ainda a desenvolver, decidimos que não traria benefícios. De vez em quando lá escapava, mas não o ponhamos sentado no sofá a ver televisão ou a olhar para o tablet. A partir do primeiro ano, os ecrãs passaram a fazer parte do seu dia-a-dia, supervisionado (como ainda é). Uso o tablet ou telemóvel de vez em quando para desenhar, com caneta, pois ambos os nossos dispositivos têm caneta o que o ajudar a desenvolver a motricidade.

Os conteúdos...

 Se calhar ainda mais importante que o facto de estarem a olhar para um ecrã é o que esse ecrã está a passar. O Alexandre não foge à regra: gosta da Patrulha Pata, da Peppa Pig, da Heidi, da Masha e do Urso... Mas decidimos que o conteúdo seria todo em inglês. Uma forma de introduzir outra língua no seu desenvolvimento. Também não só vê animação como tentamos introduzir programas que ajudem ao desenvolvimento linguístico e cognitivo.

O tempo...

 Há manhãs em que vê um episódio de um desenho animado enquanto toma o pequeno-almoço, outras em que pede para ir para sala brincar com o comboio e desmontar-montar os carris. Não há um limite de tempo definido, mas por exemplo às refeições ouvimos música e brincamos um pouco antes de ir para a cama seja a fazer corridas, a montar lego ou fazer uma tenda. 

 A tecnologia faz parte do nosso dia-a-dia, não há como fugir a isso (a não ser que queiram dar numa de ermitas num sítio qualquer), e, como em tudo na vida, quando bem doseado, traz muitos benefícios. Acho que não devemos isolar os nossos filhos dos dispositivos mas sim introduzi-los nas alturas certas, consultando o pediatria sobre o seu parecer de como o fazer caso hajam dúvidas. Devemos sim mediar o seu uso e conteúdo apresentado, e não esquecer de brincar com os nosso filhos! Brinquem muito!

Kiss kiss,
Catarina R.

1 comment:

  1. sou da mesma opiniao que tudo! embora espero que a minha nao fique tao depedente, especialmente de tlm... mas a tv.. ui :p

    https://rrriotdontdiet.blogspot.com/

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